Diretora do SAAE e Gerente de Meio Ambiente comparecem à Câmara para esclarecimentos aos vereadores sobre derramamento de esgoto em rios e córregos da cidade.

SALA DE IMPRENSA

Notícias

Diretora do SAAE e Gerente de Meio Ambiente comparecem à Câmara para esclarecimentos aos vereadores sobre derramamento de esgoto em rios e córregos da cidade.

Vereadores receberam, na reunião da última terça-feira, a diretora do SAAE, Alaiza Aline, e o Gerente de Meio Ambiente, Marcelo Nogueira. O motivo de suas presenças diz respeito à reunião da semana anterior, na qual os vereadores expressaram sua preocupação com a contaminação de rios e córregos na cidade devido ao esgoto em diversos locais.

Os vereadores receberam os representantes desses departamentos após convocação protocolada pelo vereador Gustavo Dornas Barbosa, para esclarecer as dúvidas sobre essa situação.

A diretora do SAAE, Alaiza, respondeu às perguntas dos vereadores sobre o levantamento dos danos nas tubulações que estão despejando esgoto diretamente nos córregos da cidade. Inicialmente, ela explicou que o plano não consiste em fazer reparos nos pontos mais críticos, mas sim em reconstruir todo o sistema de esgoto do Ribeirão dos Capotos e parte do Rio São João. Segundo a documentação e levantamento na planilha, essa obra tem um custo estimado de 7 milhões de reais.

Além disso, Alaiza informou que o SAAE está inscrito para participar do projeto da Agência Peixe Vivo, que fornece recursos para cidades da Bacia do São Francisco. Ela enfatizou que o SAAE tem uma posição de destaque que lhe permitirá receber este financiamento para a reconstrução. Alaiza também mencionou que, devido à urgência e à possível demora na obtenção de recursos por meio desse projeto, o SAAE planeja resolver os pontos menos críticos, mas passíveis de reparo, com recursos próprios, com o objetivo de eliminar os danos ambientais causados pelo despejo de esgoto nos rios e córregos da cidade.

Os vereadores observaram que o problema de despejo de esgoto não é recente, ocorrendo não apenas após obras de desassoreamento dos rios que danificaram as tubulações, mas também devido a pontos danificados desde as enchentes de janeiro de 2021. Isso tem tornado algumas áreas de certos bairros praticamente inabitáveis devido ao odor constante que persiste há quase dois anos.

A diretora reforçou que o SAAE está focado em resolver todos esses problemas e que a autarquia pretende deixar a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) em pleno funcionamento para tratar 100% do esgoto da cidade.